Doctor Who - Shada ( A Aventura Perdida de Douglas Adams)

... and remember



O que dizer desse livro que mal terminei de ler e já considero pacas?... 
Brincadeiras à parte, Shada foi uma ótima leitura. Escrito primeiramente como forma de roteiro para a série, no ano de 1979, Shada foi romanceado e finalizado por Gareth Roberts, que fez um ótimo trabalho em juntar os escritos do genial Douglas Adams e preencher todas as lacunas para que a história virasse esse livro incrível. Doctor Who, que atualmente tem 51 anos de existência, é uma série britânica incrível, uma das minhas séries preferidas de todo o tempo e espaço, e eu li esse livro com muito amor no coração, então... é, não vai ser uma resenha exatamente imparcial. Mas ó, mesmo que você não acompanhe a série nem nunca tenha ouvido falar, vai conseguir ler numa boa porque a história não demanda de conhecimento prévio pra entender o que é mostrado, até porque as coisas importantes são todas explicadas no decorrer do próprio livro.

Books are Love



Em Shada acompanhamos o Doutor e sua companheira de viagem, Romana II, quando eles respondem a um chamado de outro Time Lord que vive na Universidade de Cambridge, no Colégio St. Cedds, mais especificamente. O Senhor do Tempo em questão, o velhinho e bondoso Professor Chronotis, no entanto, não se lembra de ter enviado o tal chamado ao Doutor e muito menos do motivo para ter feito isso. Nesse meio tempo, o Professor foi procurado por Chris Parson que lhe pediu uns livros emprestados. E entre esses livros estava um que não deveria estar circulando por aí, muito menos nas mãos de um humano, na Terra. Trata-se do Venerável e Ancestral livro das Leis de Gallifrey. 
O problema é que, onde o Doutor está sempre há um problema a ser resolvido. E as coisas pioram quando há um super vilão envolvido. No caso, um que quer dominar o universo e precisa do livro para isso. 

Run, you clever boy...

A leitura é super envolvente e, se você já leu alguma coisa do Douglas Adams, vai conseguir identificar de cara o humor britânico e as críticas sociais veladas no decorrer da história. Também, como em toda aventura do Doutor, os humanos têm um papel importante.  Chris, que o Doutor chama de Bristol, vai se ver às voltas com todos os tipos de teoria que julgava impossíveis, inclusive fazendo coisas que tinha certeza serem impossíveis, e tentando ajudar o Doutor enquanto enfrenta situações de vida ou morte e pensa em como foi burro de nunca ter dito à Claire que a amava. O problema é que, sem ele saber, Clare também está numa situação bem parecida com a dele, em algum ponto do universo.


Shada

O Doutor representado em Shada está em sua 4ª regeneração, ele é inteligente, alegre como uma criança, divertido e excêntrico com seu sobretudo e o cachecol gigante colorido. Suas piadas e as tiradas sarcásticas e otimistas frente ao perigo são seu charme especial, e apesar de se fazer parecer um pateta a um leitor que não o conheça, ele é extremamente inteligente e esperto, mas só mostra isso na hora certa.
Shada é aquele tipo de livro que te prende do início ao fim, que te faz ficar curioso pra saber o que vai acontecer em seguida e que te da vontade de entrar na história e viajar com o Doutor, independente dos perigos. Se você já conhece o universo de Doctor Who é leitura quase que obrigatória. E, se não conhece, uma ótima forma de conhecer.

Perspective



I ♥ London


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